ARPIAC - Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Correio digital fala sobre nos.

Fonte: Correio Digital
ARPIAC apoia idosos sete dias por semana.
A Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Agualva-Cacém presta actualmente apoio domiciliário continuado a cerca de 18 idosos da cidade, uma ajuda preciosa que combate a exclusão social na cidade de Agualva-Cacém e que a ARPIAC proporcina sem a participação financeira de ninguém.

O projecto de prestar apoio domiciliário sete dias por semana durante todo o ano teve início faz em Março um ano e as dificuldades financeiras já desde então se têm sentido. Este serviço é custeado no total pela instituição, mas quando foi iniciado havia a promessa de ser contemplado num protocolo com a Segurança Social, que não se vai concretizar, lamenta Herculano Silva, presidente da ARPIAC. "Poderíamos criar ainda melhores condições de apoio e ao mesmo tempo ajudar a suprir o défice que estamos a ter com este apoio domiciliário alargado, porque nos foi prometido que deveríamos arrancar e depois faríamos um protocolo com a Segurança Social e agora não há dinheiro para esse protocolo."

Apesar das dificuldades o responsável garante que este serviço será para continuar, porque "não conseguimos compreender que as pessoas fiquem um fim-de-semana ou três dias sem quaisquer apoio. Esta é a nossa vocação, a vertente social. Não podemos abandonar as pessoas que mais precisam de nós. Damos apoio a pessoas que vivem abandonadas, em regime de exclusão, sem família", esclareceu Herculano Silva. Por ocasião da cerimónia da tomada de posse dos novos órgãos sociais da instituição e da comemoração do 24.º aniversário o presidente da ARPIAC, lamentou a actual situação de crise que se vive no país e que está a afectar a instituição.
"Infelizmente não contamos com mais ninguém. Pelo Natal fizemos um apelo a cerca de 30 espaços comerciais, laboratórios e outras empresas solicitando algum tipo de apoio e apenas três ou quatro responderam dizendo que não podiam contribuir, as outras nem disseram nada. As portas estão totalmente fechadas. Esta é uma luta que travamos sozinhos. Estamos a substituirmo-nos às funções do Estado, e às vezes não temos a correspondência necessária. Por isso é que o dirigismo está em extinção."

Para além do apoio domiciliário continuado a 18 utentes, a ARPIAC proporciona ainda este tipo de apoio a cerca de 60 pessoas, mas em regime mais reduzido e comparticipado pela Segurança Social. No total são cerca de 2300 os utentes que fazem da ARPIAC a sua família, quer seja no lar, no centro de dia, no centro de convívio, no apoio domiciliário ou na universidade da terceira idade e de acordo com Herculano Silva a maior lista de espera é no lar da instituição. Na cerimónia de aniversário da ARPIAC diversas personalidades quiseram homenagear a instituição, entre elas a Governadora Civil de Lisboa, Adelaide Rocha, o vice-presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida, o vereador da Acção Social, João Lacerda Tavares, o presidente da Junta de Freguesia do Cacém, José Faustino, e o de Mira Sintra, Rui Pinto.

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